Eu sou desprezível.
Te falei isso ontem e fui muito honesta nessa colocação.
Não acredite neles, que dizem que eu sou forte, linda, sensata, correta...
São apenas momentos. E eles, eles não me conhecem.
Vai por mim, a birra que você tem que enfrentar quase toda manhã, a agressividade, a brabeza, a melancolia inexplicável... fazem com que o lado bom não valha a pena.
Eu sei do quanto você gosta do jeito impulsivo e desatinado que eu tenho, mas eles não valem seu doce sorriso.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
terça-feira, 26 de abril de 2016
Primeiro ato
"Você não precisa ter medo de ser você."
A frase veio com um peso grande e libertador.
E lá fui eu... ser bicho do mato, grossa, estranha, doce, orgulhosa e mais qualquer coisa que me viesse a cabeça.
Foi tudo perturbadoramente leve.
Quando acabou eu dei um riso sinistro.
A vida me batia e eu ria?! Isso mesmo.
Em casa eu queria chorar.
Me sentia destroçada. Essa é a palavra.
Em destroços, um trator passado por dentro de mim, ida e volta inúmeras vezes.
Eu queria chorar, mas esse conforto úmido não me foi dado.
A frase veio com um peso grande e libertador.
E lá fui eu... ser bicho do mato, grossa, estranha, doce, orgulhosa e mais qualquer coisa que me viesse a cabeça.
Foi tudo perturbadoramente leve.
Quando acabou eu dei um riso sinistro.
A vida me batia e eu ria?! Isso mesmo.
Em casa eu queria chorar.
Me sentia destroçada. Essa é a palavra.
Em destroços, um trator passado por dentro de mim, ida e volta inúmeras vezes.
Eu queria chorar, mas esse conforto úmido não me foi dado.
terça-feira, 5 de abril de 2016
Não se preocupe
Quando eu dei por mim, meus lábios encostavam na dobrinha da sua camiseta, na altura do ombro. Ficaram lá serenamente até eu concordar com você: "sim, 13kcal por porção."
Eu sei que a gente evita esses contatos comprometedores. Mas de tanto evitar a gente acaba se comprometendo.
E é num abraço que os nossos corações descansam na certeza de serem amados.
Eu sei que a gente evita esses contatos comprometedores. Mas de tanto evitar a gente acaba se comprometendo.
E é num abraço que os nossos corações descansam na certeza de serem amados.
terça-feira, 29 de março de 2016
Azul
Dessa vez eu não escondi. Dividi com meio mundo (de amigos) o quão abalada eu fiquei. O quão brava eu me senti. O quão violenta me tornei. Eu queria sua cabeça, bem, no caso os braços. Não sei especificar o por quê desses membros.
Eu podia fingir que não doeu. Na real não doeu. Foi uma onda gelada que passou pelo meu corpo, a sensação de tirar o chão do coração.Uma batida lenta e pesada. Foi ruim. Foi horrível. Mas não doeu.
Talvez tenha sido um inverno antes da hora. Pra matar o que era frágil demais. Pra matar o que cresceu por acidente. O que cresceu por teimosia.
Fiz questão de contar, aos quatro ventos que você me colocou numa montanha russa de sentimentos. Falei das minhas frustrações e da minha raiva. Não fui discreta e te delatei. Fiz planos a respeito dos seus braços. Mas daí a segunda-feira chegou. Meu ano novo semanal.
E no recomeço decidi que não iria te esquecer. Decidi que iria oferecer amor. Os velhos clichês colocados em prática.
Não vou dizer que é fácil. Há uma luta interna. Uma parte de mim ainda quer seus braços como troféu. Outra só quer que você seja feliz, independente do que isso signifique.
E eu, no fim abro mão da minha felicidade para te conservar com ambos os braços. :/
Eu podia fingir que não doeu. Na real não doeu. Foi uma onda gelada que passou pelo meu corpo, a sensação de tirar o chão do coração.Uma batida lenta e pesada. Foi ruim. Foi horrível. Mas não doeu.
Talvez tenha sido um inverno antes da hora. Pra matar o que era frágil demais. Pra matar o que cresceu por acidente. O que cresceu por teimosia.
Fiz questão de contar, aos quatro ventos que você me colocou numa montanha russa de sentimentos. Falei das minhas frustrações e da minha raiva. Não fui discreta e te delatei. Fiz planos a respeito dos seus braços. Mas daí a segunda-feira chegou. Meu ano novo semanal.
E no recomeço decidi que não iria te esquecer. Decidi que iria oferecer amor. Os velhos clichês colocados em prática.
Não vou dizer que é fácil. Há uma luta interna. Uma parte de mim ainda quer seus braços como troféu. Outra só quer que você seja feliz, independente do que isso signifique.
E eu, no fim abro mão da minha felicidade para te conservar com ambos os braços. :/
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Conversas com a minha irmã
- A maioria das pessoas acha que eu sou uma pessoa boa, gentil, serena. E eu fico pensando que você é a única pessoa que realmente me conhece. Que sabe que eu sou má.
- Ahhh Iris, não é assim- enquanto me abraça gentilmente- todos eles sabem que você é má.
sábado, 9 de janeiro de 2016
If you try a little harder
Medinho bobo eu sei, mas eu sinto um friozinho na barriga quando penso em 2016.
2015 passou, e passou tão bem. Há tempos eu não podia dizer "que ano bem vivido"! E o medo agora é de não conseguir dizer isso no fim de 2016.
Sobre 2015...
Eu errei MUITO. Fiz um montão de escolhas estúpidas. Deixei passar oportunidades únicas. Fui incapaz de sorrir quando a sorte me sorriu. Magoei algumas pessoas. Não fui capaz de retribuir alguns sentimentos. Negligenciei muitas coisas. Fui muito condescendente comigo. Tive muito medo.
Mas tive muita coragem também.
Parei de pedir desculpas por existir. Me permiti. Doei-me muito a causas perdidas. Libertei-me de umas toneladas de medos bobos. Arrisquei tanto, e as vezes quase nada e sempre ganhei muito em troca. Fui honesta a maior parte do tempo. Parei de me esconder. Conheci pessoas maravilhosas que vão estar no meu coraçãozinho para todas as vidas que eu tiver. Aprendi que não é só nos filmes que o vilão pode vir a ser o anti-herói, na vida também se faz essas descobertas. E a última coisa que aprendi, bem no finalzinho do ano é que eu não consigo explicar alguns dos meus sentimentos e ações, mas está tudo bem eu não conseguir fazer isso.
Se me perguntarem a parte mais legal de 2015, eu digo: todo dia eu aprendi algo. Todo dia eu descobri um defeito meu. Todo dia eu aprendi a amar de alguma forma.
Sobre 2016...
Repetir a dose? Haha
2015 passou, e passou tão bem. Há tempos eu não podia dizer "que ano bem vivido"! E o medo agora é de não conseguir dizer isso no fim de 2016.
Sobre 2015...
Eu errei MUITO. Fiz um montão de escolhas estúpidas. Deixei passar oportunidades únicas. Fui incapaz de sorrir quando a sorte me sorriu. Magoei algumas pessoas. Não fui capaz de retribuir alguns sentimentos. Negligenciei muitas coisas. Fui muito condescendente comigo. Tive muito medo.
Mas tive muita coragem também.
Parei de pedir desculpas por existir. Me permiti. Doei-me muito a causas perdidas. Libertei-me de umas toneladas de medos bobos. Arrisquei tanto, e as vezes quase nada e sempre ganhei muito em troca. Fui honesta a maior parte do tempo. Parei de me esconder. Conheci pessoas maravilhosas que vão estar no meu coraçãozinho para todas as vidas que eu tiver. Aprendi que não é só nos filmes que o vilão pode vir a ser o anti-herói, na vida também se faz essas descobertas. E a última coisa que aprendi, bem no finalzinho do ano é que eu não consigo explicar alguns dos meus sentimentos e ações, mas está tudo bem eu não conseguir fazer isso.
Se me perguntarem a parte mais legal de 2015, eu digo: todo dia eu aprendi algo. Todo dia eu descobri um defeito meu. Todo dia eu aprendi a amar de alguma forma.
Sobre 2016...
Repetir a dose? Haha
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