"Você não precisa ter medo de ser você."
A frase veio com um peso grande e libertador.
E lá fui eu... ser bicho do mato, grossa, estranha, doce, orgulhosa e mais qualquer coisa que me viesse a cabeça.
Foi tudo perturbadoramente leve.
Quando acabou eu dei um riso sinistro.
A vida me batia e eu ria?! Isso mesmo.
Em casa eu queria chorar.
Me sentia destroçada. Essa é a palavra.
Em destroços, um trator passado por dentro de mim, ida e volta inúmeras vezes.
Eu queria chorar, mas esse conforto úmido não me foi dado.
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