E então eu acordo. Domingo. 8 e 20. Abro a porta para as minhas neguinhas desfrutarem do jardim. Vou até o João, e ele deixa que eu esvazie por completo a bexiga dele sem reclamar. Fico um pouquinho no sol. Resgato o Bacuri do sol. Reabasteço os potes de água. Apago todas as luzes. E volto pra cama. Se a noite foi fria (e foi), e amanheceu quente (amanheceu), então não hã nada melhor nesse mundo do que levantar, deixar a cama esfriar e voltar pra ela com o corpo quente. Deito fazendo planos para o dia. Durmo o melhor dos soninhos, o que não esta nos planos. Sou acordada pelo meu pai que vem me trazer uma amostra da omelete que ele quer me fazer de café da manhã. Agradeço e falo mais alguma coisa meio dormindo. Meia hora se passa. Acordo e desfruto minha amostra de café da manhã fria. Uma delícia!!! A gentileza é o melhor dos temperos. Mas não é só isso, ficou espetacular! Quando chego na cozinha, para requerer meu café completo, observo que toda a louça esta sendo lavada. Papai é incrível. Enquanto aguardo, fico esperando no sol. Uma necessidade louca de pegar sol. Freud explica?! Claro que não, eu não quero transar com o sol. A briga das cachorras começa por entre portões. Papai decide fazer a comida dos cachorros e pede a minha opinião, perguntando se a carne de ovelha congelada ainda estaria boa, pedindo educadamente e compreensivamente que eu relevasse o fato de não achar carne algo bom. O risoto canino então é preparado. Meu pai faz um alerta enquanto permaneço ao sol: "Não adianta essa dieta de ferro se você não pegar 15 min diários de sol." Ok, descubro que essa vontade de pegar sol é meu corpo falando. Então me lembro porque andei fugida do sol: uma pinta. Mas não uma pinta qualquer... em fevereiro, pegando sol das 17h, o sol me deu uma pinta na coxa direita. Uma pinta que desconfigurou o triangulo de pintas que eu tinha na coxa. Agora se ligar os pontinhos resta uma forma geométrica carente de nome.
To be continued...
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário