quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Os silêncios do meu pai são daqueles que dizem: "Preciso de um tempo, de uma solitude mental." Um silêncio que cala somente a voz. Face, gestos, corpo, falando mais do que deviam para suprir as palavras não pronunciadas.

Os silêncios da minha mãe sempre foram mais sofisticados. Quando em silêncio colocava aquela dúvida na cabeça de quem estivesse por perto: "No que ela esta pensando?!" Um silêncio calmo, daqueles que não se revelam. Silêncios daqueles que o corpo não traia.

Meus silêncios não são traidos, são silêncios de comum acordo, entre mente e corpo. Mas meu silêncio tem voz! E a única coisa que ele quer dizer é: "Segundas chances não existem!"

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