Neste mês meu pai teve um problema de saúde. Precisou ficar duas semanas em São Paulo. Na casa de quem???? Da sua "namorada", Mááááááárrrcí. Como fiquei longe de papai uma semana inteira(!), fiz o imenso sacrifício de ir até a cidade dos loucos, e visitar papai. Detalhe: me hospedando na casa da Mááááárciíí.
Não me sinto apta a descrever todos os momentos estranhos, afinal, relembrar é viver! Mas que fique claro: fui muito bem recebida e sou agradecida pelos cuidados dispensados a meu pai.
No entanto, como forma de registro, escrevo aqui uma cena que poucas pessoas entendem como é desagradável. Mas acreditem, é BEM desagradável.
Papai e Mááááááárrrrci, me buscaram na rodoviária pela manhã de sábado, e no caminho para o apartamento da Mááááárrrrcíí, paramos na padaria para comprar pão para o café. Meu pai então, disse que enquanto compravamos o pão, ele iria caminhando até o apartamento que estava próximo. Beleza. Meu pai foi caminhando, eu e Máááárrrcíí entramos na padaria. Pão comprado. Entramos no carro e fomos em direção ao apartamento. Quando avistei papai, vi que Máááárcccíí estava desacelerando o carro. Tensão! Abrindo o vidro do meu lado. Tensão maior. Aproximando o carro da calçada! Tensão enorme. E pronunciando o que eu não queria ouvir:
- Ei!!! Ei!!!! GOSTOSÂO!!!! Quer uma carona? UUU-HULLL! Lindão!!!! Vem sempre aqui??? (e de plus= assovio de fiu-fiu).
Minha cabeça automaticamente foi para baixo, e fiquei olhando fixo para o chão do carro, fazendo uma prece silenciosa para que os alienígenas me abduzissem e apagassem da minha memória aqueles segundos que passaram tão devagar. Mááááárcccíi percebendo o meu constrangimento com a situação, tentou remendar a situação e ficou pior! Ela puxou um papo de "cantadas clássicas" que ela poderia ter usado com meu pai.
Não consigo continuar a história. Mas para resumir, eu sorri sem nenhum pingo de convencimento.
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