Neste mês meu pai teve um problema de saúde. Precisou ficar duas semanas em São Paulo. Na casa de quem???? Da sua "namorada", Mááááááárrrcí. Como fiquei longe de papai uma semana inteira(!), fiz o imenso sacrifício de ir até a cidade dos loucos, e visitar papai. Detalhe: me hospedando na casa da Mááááárciíí.
Não me sinto apta a descrever todos os momentos estranhos, afinal, relembrar é viver! Mas que fique claro: fui muito bem recebida e sou agradecida pelos cuidados dispensados a meu pai.
No entanto, como forma de registro, escrevo aqui uma cena que poucas pessoas entendem como é desagradável. Mas acreditem, é BEM desagradável.
Papai e Mááááááárrrrci, me buscaram na rodoviária pela manhã de sábado, e no caminho para o apartamento da Mááááárrrrcíí, paramos na padaria para comprar pão para o café. Meu pai então, disse que enquanto compravamos o pão, ele iria caminhando até o apartamento que estava próximo. Beleza. Meu pai foi caminhando, eu e Máááárrrcíí entramos na padaria. Pão comprado. Entramos no carro e fomos em direção ao apartamento. Quando avistei papai, vi que Máááárcccíí estava desacelerando o carro. Tensão! Abrindo o vidro do meu lado. Tensão maior. Aproximando o carro da calçada! Tensão enorme. E pronunciando o que eu não queria ouvir:
- Ei!!! Ei!!!! GOSTOSÂO!!!! Quer uma carona? UUU-HULLL! Lindão!!!! Vem sempre aqui??? (e de plus= assovio de fiu-fiu).
Minha cabeça automaticamente foi para baixo, e fiquei olhando fixo para o chão do carro, fazendo uma prece silenciosa para que os alienígenas me abduzissem e apagassem da minha memória aqueles segundos que passaram tão devagar. Mááááárcccíi percebendo o meu constrangimento com a situação, tentou remendar a situação e ficou pior! Ela puxou um papo de "cantadas clássicas" que ela poderia ter usado com meu pai.
Não consigo continuar a história. Mas para resumir, eu sorri sem nenhum pingo de convencimento.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Confiança
Eu tenho sérios problemas em confiar nas pessoas. E quem não confia, sempre vai se sentir só, por mais que esteja rodeado de pessoas.
Quando o assunto é relacionamentos fica mais fácil, porque a gente pode fingir que confia. Atrever-se a acreditar que podemos depositar fé em uma pessoa. É mais simples, eu entro na vibe: vou, mas vai dá merda! E se chega ao fim, posso falar com orgulho inútil e pretensioso: "Eu falei!"
Mas quando o assunto é trabalho, a falta de confiança ferra com tudo, pelo menos para mim. Sempre acabo cheia de trabalho por simplesmente não confiar no trabalho dos outros. É sadismo com a minha própria pessoa.
Esta semana eu estava explicando para um grupo de pessoas o porque de eu sempre estar atrasa, e expliquei que é difícil dar conta do trabalho por não confiar nas pessoas, e expliquei a minha incrível lógica de economizar tempo fazendo todo o trabalho (Se eu delegar tarefas para outras pessoas vou ter que verificar se elas fizeram certo, se eu fizer as tarefas economizo o tempo de verificar e ainda tenha a certeza que as coisas foram feitas da maneira mais eficiente). Muitas das pessoas desse grupo relataram ter o mesmo problema que eu. Sugeri imediatamente a fundação do grupo DA, desconfiados anônimos. Um tanto irônico.
Queria confiar mais nos outros e desconfiar mais de mim. ;)
Quando o assunto é relacionamentos fica mais fácil, porque a gente pode fingir que confia. Atrever-se a acreditar que podemos depositar fé em uma pessoa. É mais simples, eu entro na vibe: vou, mas vai dá merda! E se chega ao fim, posso falar com orgulho inútil e pretensioso: "Eu falei!"
Mas quando o assunto é trabalho, a falta de confiança ferra com tudo, pelo menos para mim. Sempre acabo cheia de trabalho por simplesmente não confiar no trabalho dos outros. É sadismo com a minha própria pessoa.
Esta semana eu estava explicando para um grupo de pessoas o porque de eu sempre estar atrasa, e expliquei que é difícil dar conta do trabalho por não confiar nas pessoas, e expliquei a minha incrível lógica de economizar tempo fazendo todo o trabalho (Se eu delegar tarefas para outras pessoas vou ter que verificar se elas fizeram certo, se eu fizer as tarefas economizo o tempo de verificar e ainda tenha a certeza que as coisas foram feitas da maneira mais eficiente). Muitas das pessoas desse grupo relataram ter o mesmo problema que eu. Sugeri imediatamente a fundação do grupo DA, desconfiados anônimos. Um tanto irônico.
Queria confiar mais nos outros e desconfiar mais de mim. ;)
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Bacuri
Acabei de assistir ao filme A dog year. Resumindo: é a história de um escritor problemático que adota um border collie que sofreu maus tratos. Rolou muita identificação com o filme, pelas coisas que o cachorro aprontou e pelo dono. É o primeiro filme de cachorro que eu assisto desde Beethoven, neste último chorei tanto que desisti de assistir filmes sobre cães.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Just asking...
-Concha Mágica, posso conversar somente com pessoas que falam de forma objetiva e clara?
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