
Eu vejo amor.
No ponto de ônibus,
Na partida de xadrez,
No olhar despreocupado,
No toque gentil e quase despercebido da moça no braço do rapaz.
Eu vejo um amor vendido.
Na tela do cinema,
Na foto do jornal,
Nas músicas da rádio,
Na poesia sufocante de um poeta amargurado.
Eu sinto o amor.
Nas coisas que foram deixadas,
Nas lições aprendidas,
Na mesa posta,
No abraço apertado.
Eu sinto o amor.
Aquele amor que eu dou.
E isso faz tão bem.
O amor é como frutas vermelhas que estão na sua mão, e você as oferece.
Não tem quem não aceite, e quando você as dá sua mão ainda fica impregnada com a cor e o aroma delas.

Um comentário:
é você!
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