sábado, 30 de maio de 2009

E ai...


Ontem foi o último dia de palestras de ADM. E a última como sempre foi uma palestra motivacional, este ano com uma psicóloga. Um dia eu ainda descubro por que mulheres só dão palestras motivacionais! Sério! Why? A palestra de terça (dada por uma mulher) era para ter sido sobre capital humano, mas parecia motivacional, bem no caso, desmotivacional.

Adendo sobre terça: Acreditem ou não paguei vinte e cinco reais para escutar que a mulher tem que ser submissa ao homem. Fiquei chocada! Não me entendam mal, não sou uma feminista chata, mas a palestrante foi louca de dizer isso sendo que nos cursos de administração há mais mulheres do que homens. (Podemos concluir que há mais mulheres que não sabem o que fazer da vida do que homens! Hahaha.)

Mas voltando a palestra de sexta...
Eu achando que ia ser mais uma daquelas palestras que enaltecem o curso como o melhor, que ia falar sobre as carreiras dinâmicas que poderiamos ter, e que iam mandar a gente fazer tudo com um sorriso no rosto. Não foi. Sempre me revoltou como as pessoas falam pelos cotovelos sobre positivismos e bom astral e quem tá feliz atrai felicidade. Vai nessa. Mas isso eu abordo em outro post.

Na palestra de ontem a mulher explicou o porque dos derrames cerebrais, infartes, diabetes, e DOR DE GARGANTA!
Segundo ela, derrames e infartes ocorrem quando as pessoas já desistiram da vida. Diabetes ocorre naqueles que não abraçam e beijam muito. E a DOR DE GARGANTA ocorre naqueles que guardam coisas demais para si, que não se expressam, que não verbalizam.
E então o corpo cobra! Ele sempre cobra e deixa recado!

Simplesmente fascinante como a dor de garganta fecha! Eu não verbalizo, guardo muita coisa só pra mim, logo minha garganta se cobra! Então o desafio é falar! Falar do que incomoda, falar do que assusta, falar dos problemas, falar dos sentimentos (MERDA)!

E eu que sempre achei que falava até demais, devido aos inúmeros pedidos educados da minha irmã de "CALA A BOCA IRIS", devido ao apelido que a mãe me deu: O BARULHINHO, ora falado com graça, ora falado com desaprovação. E o fato é que eu falo muito, mas o detalhe é: DO QUE?

Evito falar sobre muita coisa. Problemas principalmente, embora as vezes me dê ao luxo de me lamuriar um pouco. Mas sempre com humor, embora sarcástico, mesmo assim humor! Eu não quero distribuir problemas ou culpas ou sentimentos tristes com aqueles que amo, é ilógico. Muito embora eu ache importante que aqueles que eu amo dividam comigo essas coisas, para desabafar, para quem sabe eu ajudar na solução, para encontrarmos respostas juntos... parece que o inverso não deve acontecer. E eu não sei explicar o porque.

Falar... Falar sobre coisas que você julga serem suas. Só suas. É difícil.
Eu vou tentar, apesar que tomar remédio parece bem mais tentador.
Se bem que dados os acontecimentos acho que estou falando mais, sobre o que menos falo.

Ahhh e a palestrante disse que enxaqueca dá naqueles que tem muitas reclamações. Não sei porque, mas lembrei de uma antiga professora minha de português. Hahaha

Um comentário:

Anônimo disse...

Que interessante essa abordagem holistica da palestrate.

Ju.