E então eu me lesionei. Estiramento muscular de grau II segundo os entendidos. E entre opiniões dos mais diversos tipos de profissionais da área da saúde uma palavra reinava soberana: repouso.
Demorei para aceitar que a minha única alternativa era parar. Não entendam errado, eu sei repousar. Adoro não fazer absolutamente nada e desfrutar do ócio. Só não sei lidar bem com a falta de opção. Eu não sei aceitar que não posso fazer aquilo que quero, aquilo eu "sempre" fiz.
Teve a dor física, que acreditem foi horrível. Agora tem a dor da limitação, e essa dói fundo na alma.
A parte engraçada foi perceber que a culpa pela Josefina achar que, um dia após fraturar a pata e colocar quatro pinos, podia pular o portão não foi dela e sim minha. O cachorro puxa o dono.
Por fim ficam aqui alguns aprendizados:
-Fadiga muscular não é lenda de gente preguiçosa. Aceitem os limites dos seus corpos.
-Não achem que uma maçã é suficiente para encher o estômago e tomar um anti-inflamatório.
-Não façam musculação e dança do ventre quando estiverem com enjoo e dores no estômago por conta do anti-inflamatório. É uma péssima idéia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário