"...Quer saber, foi isso. Ficar olhando pr'aquelas fotos de gente famosa. Lendo esses sonhos. Foi aí que ela começou a andar pela estrada. Todo dia andava um pouco mais. Um quilômetro, e voltava. Dois quilômetros, e voltava. Um dia, ela simplesmente continuou andando."
Breakfast at Tiffany's, Truman Capote
Tradução: Samuel Titan Jr.
Quando eu tinha uns 7, 8 anos eu dançava balé na sala de casa ao som da música Bonequinha de Luxo. Eu nem sabia como era o filme, só conheci a música porque papai comprou um cd com os maiores sucessos do cinema. Lembro que adorava fazer arabesques quando colocava a música.
Só esse ano, no início, assisti ao filme. Gostei, achei bonito e fofo. Há uma semana fui procurar algo sobre o filme, e não sei bem como, acabei descobrindo que é um livro! Hahaha, sorry, não sou cult e nem amante de livros... mas é fato que eu AMO romances.
Certa de ler um romance lindo, comecei a ler o livro que papai me trouxe com tanta boa vontade. Well, o começo do livro já é o final da história. E de algum modo inexplicável ele já deixa claro que a história não terá uma reviravolta nas últimas páginas para garantir um final feliz.
Bom, vocês já devem saber que eu AMO um final feliz né?! Mas decidi continuar a leitura para honrar o dinheiro gasto e para ver se pelo menos a história valia a decepção. E lá fui... tudo estava tranquilo e sereno quando vem a bomba: o mocinho é gay! Ok, ok, para ser justa ele é bi. Ele é apaixonado pela Holly?! Sim! Ele diz que a ama?! Sim! Maaaas certa vez ele estava apaixonado por um funcionário de sua mãe. Nada contra, mas é que como eu assisti o filme primeiro, eu esperava um mocinho hétero,e um final feliz.
Aqui vai um adendo: Antes de eu largar o livro How to Marry a Marquis pela metade, eu havia largado o Leite Derramado do Chico Buarque com só umas 50 páginas lidas. Por que?! Bem, o cara da história esta contando para a filha dele que certa vez sentiu um desejo enorme de "comer o cu" do funcionário do pai dele. ¬¬
Bom, para concluir o que achei do livro do Capote, bem, eu achei que a leitura valeu a pena no final das contas. Ainda não sei se acho Holly um espírito livre ou uma alma atormentada. Acho que fico com uma definição dada por um personagem do livro: ela é uma impostora.
Ps.:Sabem que me senti meio a Phoebe lendo a história né?! Sabem aquele episódio que ela descobre os verdadeiros finais dos filmes?! Pois é!
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