quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Eu não quero tomar café da manhã na Tiffany's

"...Quer saber, foi isso. Ficar olhando pr'aquelas fotos de gente famosa. Lendo esses sonhos. Foi aí que ela começou a andar pela estrada. Todo dia andava um pouco mais. Um quilômetro, e voltava. Dois quilômetros, e voltava. Um dia, ela simplesmente continuou andando."


Breakfast at Tiffany's, Truman Capote
Tradução: Samuel Titan Jr.


Quando eu tinha uns 7, 8 anos eu  dançava balé na sala de casa ao som da música Bonequinha de Luxo. Eu nem sabia como era o filme, só conheci a música porque papai comprou um cd com os maiores sucessos do cinema. Lembro que adorava fazer arabesques quando colocava a música.


Só esse ano, no início, assisti ao filme. Gostei, achei bonito e fofo. Há uma semana  fui procurar algo sobre o filme, e não sei bem como, acabei descobrindo que é um livro! Hahaha, sorry, não sou cult e nem amante de livros... mas é fato que eu AMO romances.


Certa de ler um romance lindo, comecei a ler o livro que papai me trouxe com tanta boa vontade. Well, o começo do livro já é o final da história. E de algum modo inexplicável ele já deixa claro que a história não terá uma reviravolta nas últimas páginas para garantir um final feliz.


Bom, vocês já devem saber que eu AMO um final feliz né?! Mas decidi continuar a leitura para honrar o dinheiro gasto e para ver se pelo menos a história valia a decepção. E lá fui... tudo estava tranquilo e sereno quando vem a bomba: o mocinho é gay! Ok, ok, para ser justa ele é bi. Ele é apaixonado pela Holly?! Sim! Ele diz que a ama?! Sim! Maaaas certa vez ele estava apaixonado por um funcionário de sua mãe. Nada contra, mas é que como eu assisti o filme primeiro, eu esperava um mocinho hétero,e  um final feliz.


Aqui vai um adendo: Antes de eu largar o livro How to Marry a Marquis pela metade, eu havia largado o Leite Derramado do Chico Buarque com só umas 50 páginas lidas. Por que?! Bem, o cara da história esta contando para a filha dele que certa vez sentiu um desejo enorme de "comer o cu"  do funcionário do pai dele. ¬¬


Bom, para concluir o que achei do livro do Capote, bem, eu achei que a leitura valeu a pena no final das contas. Ainda não sei se acho Holly um espírito livre ou uma alma atormentada. Acho que fico com uma definição dada por um personagem do livro: ela é uma impostora.

Ps.:Sabem que me senti meio a Phoebe lendo a história né?! Sabem aquele episódio que ela descobre os verdadeiros finais dos filmes?! Pois é! 




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