segunda-feira, 28 de março de 2011

=)

Visitei o meu avô, e ele estava usando crocs! Achei um ahazo!
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Eu perguntei para um amigo meu se minhas unhas estavam legais ou bregas e ele me respondeu: "Estão bem Iris!"

Ainda estou tentando entender se isso é bom ou ruim!
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Eu falo ruim errado. Eu falo cisnei!
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Tô viciada em shampoo!




Vi-ci-a-da!
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Estou organizando minhas gavetas! Isso ocorre quando eu assito a série que passa sobre pessoas que guardam tudo e vivem no meio do caos. Eu sempre me identifico muito com essas pessoas, pelo fato de elas verem serventia em tudo, e eu sou assim!



Detalhe da organização: com caixas de origami que aprendi a fazer!
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Meu pai disse que eu sou que nem a Josefina (uma das nossas cachorras). Eu perguntei o porque esperando algum comparativo incrível sobre determinação, alegria, energia, etc.

Bem, ele me disse que sou que nem a Josefina porque eu sempre quero mimo. Até quando estou braba! E sabe que é verdade!
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"Se você perdeu, então não era amor,
era uma lição. O amor não vai, ele dura."

Não faço idéia do autor. Afinal pelo google todo mundo disse tudo!
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xoxo

quarta-feira, 16 de março de 2011

Cuidado!

"Fissura, estou ficando tonta. Essa roda girando girando sem parar. Olha bem: quem roda nela? As mocinhas que querem casar, os mocinhos a fim de grana pra comprar um carro, os executivozinhos a fim de poder e dólares, os casais de saco cheio um do outro, mas segurando umas. Estar fora da roda é não segurar nenhuma, não querer nada. Feito eu: não seguro picas, não quero ninguém. Nem você. Quero não, boy. Se eu quiser, posso ter. Afinal, trata-se apenas de um cheque a menos no talão, mais barato que um par de sapatos. Mas eu quero mais é aquilo que não posso comprar. Nem é você que eu espero, já te falei. Aquele um vai entrar um dia talvez por essa mesma porta, sem avisar. Diferente dessa gente toda vestida de preto, com cabelo arrepiadinho. Se quiser eu piro, e imagino ele de capa de gabardine, chapéu molhado, barba de dois dias, cigarro no canto da boca, bem noir. Mas isso é filme, ele não. Ele é de um jeito que ainda não sei, porque nem vi. Vai olhar direto para mim. Ele vai sentar na minha mesa, me olhar no olho, pegar na minha mão, encostar seu joelho quente na minha coxa fria e dizer: vem comigo. É por ele que eu venho aqui, boy, quase toda noite. Não por você, por outros como você. Pra ele, me guardo. Ria de mim, mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio desse lixo todo procuro o verdadeiro amor. Cuidado, comigo: um dia encontro."

Trecho: Dama da noite
Autor: Caio F. Abreu

quinta-feira, 10 de março de 2011

Binder clips!

Eu não sou o seu lápis apontado com perfeição, que permite a escrita elegante de uma história.

Eu não sou a sua borracha limpa, que mesmo após apagar os erros permanece sem manchas.

Eu sou sua caneta mordida. Denúncio sua mania mais terrível, aguento sua revolta e escrevo seus confiáveis números sem volta.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Cadinho de V. Linné

É. Então é assim. Ontem você quebrou o caule das flores, hoje um copo, amanhã será um vaso vermelho. E você não conserta as coisas. Nunca. Passado um tempo, você empilha elas sobre a mesa e finge que estão como sempre estiveram. Como sempre deveriam estar.


Na mesa (quebrada) as flores (partidas) apodrecem no vaso (trincado). E você sorri, me abraçando como se tudo estivesse bem. Como se ruínas fossem belezas ainda frescas.

Não são.


Eu vejo os vincos. Eu me corto nos cacos. Eu sei dos armários abarrotados de louça partida. Dos baús repletos de roupas rasgadas. Fiapos de cortina não cobrem o sol, meu amor.


É. Então é bem assim. Um dia você vai perceber que a única coisa inteira na casa toda é o espelho. Mas, se o espelho está inteiro, minha querida, então somos nós que estamos partidos.