quarta-feira, 21 de julho de 2010

Voltando as laranjas...

Eu escutei as seguintes frases:

"Eu sei que não devo achar alguém muito parecido comigo, não funcionaria. (...) Eu preciso de alguém que seja o oposto de mim, não muito diferente é claro, mas alguém que possa me animar quando eu estiver triste, que me coloque para cima."

Quase que eu sugeri um lexotan. Mas achei que o momento não era apropriado para a piada. Estávamos a falar de relacionamentos. Na verdade eu estava só ouvindo a conversa de 5 malucos que o único ponto em comum que dividem é a amizade. Só.

Mas voltando as frases que escutei...

Vamos deixar o amor de lado, e substituir por um básico e complicado GOSTO. Se pudéssemos escolher entre duas pessoas que gostamos para passar uma boa parte da vida, sendo que uma pessoa é muito parecida com você e a outra é seu oposto em partes. Qual escolher?

Tanto faz. Não existem duas pessoas iguais no mundo (by vovó), e somos nós que decidimos dentro das nossas cabeçinhas bizarras se vamos enaltecer os pontos em comum ou as diferenças.

Mas agora vamos a parte que realmente me chamou atenção. Vocês notaram o que a pessoa que disse a frase delegou para o futuro parceiro? Uma tarefa. A pessoa espera que o futuro parceiro traga ânimo quando o clima estiver triste.

A pergunta é: Concha mágica, eu posso fazer isso?

De primeira eu achei a maior loucura criar expectativas deste tipo sobre outra pessoa. Mas depois eu pensei: será que eu ando pessimista demais? Será que as paradas da laranja não são também para isso? Na maioria dos casamentos os noivos prometem apoio um ao outro, né?

Este não é um post conclusivo =D. E de minha parte só espero que cara nenhum crie expectativa quanto eu trazer ânimo em situações tristes. Porque apesar de toda a minha efusividade, meu humor sempre sai sarcástico.

Nenhum comentário: