E pela primeira vez meu pai me "cobrou" a minha falta de espiritualidade.
De maneira leve, mas preocupada, ele sugeriu que eu me achasse em algum tipo de ritual espiritual. Ele alegou que eu precisava da tal da egrégora.
Preciso?
Vamos aos fatos.
Sempre que questionada sobre minha religião, explico que tenho a minha própria. Isso me evita várias conversas desagradáveis. As pessoas costumam ser mais compreensivas com uma visão singular, do que com uma visão coletiva.
Enfim, o que acontece é que na minha religião, você pode acordar um dia ateu. hahaha.
Simples assim, não quero desvendar os grandes enigmas da humanidade, nem tão pouco responder o porque estamos aqui e de onde viemos. O que eu prego? O respeito a todo e qualquer tipo de vida. Independente de existir um deus, vários deuses, ou nenhum.
De onde viemos? O que importa?
Para onde vamos? Não me interessa, um dia a gente vai descobrir.
O que importa é aproveitar tudo de bom que esta a nossa volta. Sentir a vida, e sentir-se vivo. Sem pretensões de achar grandes respostas e desvendar o universo.
Rezar? É bom, eu faço isso, mas somente uma oração que é a que toca meu coração. Isso basta, para agradecer e para pedir quando as coisas saem do controle.
Enfim, a vida, está ai.
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Sobre as minhas crises.
Nada tem haver com a espiritualidade, e sim com a minha insuficiência.
Então a menos que alguma religião me dê super poderes e eu consiga administrar casa, trabalho, facul, e cinco filhos (cachorros), vou continuar com a minha religião mesmo! Rá.
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