sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um "quartinho" de lexotan, por favor!

Aula com psicóloga novamente.
Eu tenho a impressão de que estou sendo analisada.
E também tenho uma teoria para o motivo dessa impressão: é porque de fato estou sendo analisada. hahaha

A primeira aula já mostra como vai ser o resto do ano: vou ficar calada durante essas aulas.
Eu escolhi o silêncio a ter de discutir com pessoas de visão nada ampla.

Digo isso porque surgiu o assunto sobre atendimento a pessoas pobres e pessoas ricas. Neste assunto todos os meus caros colegas que abriram a boca concordaram que preferiam atenter pessoas pobres ao invés de ricas. O motivo? Pessoas ricas são arrogantes e não entendem certos procedimentos, enquanto os pobres fazem o que eles sugerem sem discutir. Uma das colegas de sala após expor essa preferência ilustrou seu ponto de vista com uma história sobre o tempo em que trabalhava no banco, dizendo que os pobres eram sempre humildes e agradeciam ela com fervor, e algumas vezes lhe davam presentes, enquanto os ricos muitas vezes saiam putos da vida e no maximo diziam um obrigado.

Concordo que dinheiro muitas vezes traz arrogância.
E nem vou falar o que acho sobre tudo isso.

A pergunta é: Que pessoa presenteia um funcionário de banco pelos serviços prestados?
É que nem dizer: Hei, obrigado por me assaltar!

terça-feira, 28 de julho de 2009

O segundo pneu furado a gente nunca esquece.

Não vou comentar. Só deixar registrado que agora tenho que escutar piadas pela minha falta de sorte e incapacidade de trocar um pneu.

Trocar pneu é serviço de homem, sou machista, cof, cof. (Vou usar isso de desculpa para minha incapacidade física/intelectual de trocar o pneu.)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A brincadeira

Estavamos: eu, Ju, papai e MArrrrrcci almoçando em um restaurante. E da nossa mesa viamos um mini mercado. Neste mini mercado havia prateleiras com pacotinhos transparentes e uma substância não identificada. Então MArrrrrcíii pegunta:

- O que será que são aqueles pacotinhos?
- Estou cega! Sem meus óculos não vejo nada.- disse eu.
- Não sei.- disse minha irmã.
- Acho que é farinha!- papai respondeu.
- Será que não é goma para tapioca?- sugeriu Marrrcíí

Então rolou uma conversa sobre tapioca.
Ai, papai foi até lá, ver o que era.
E voltou triunfante:

-É farinha!
-Ahhh Juare não precisava ir perguntar- disse MArcccí com tom de desaprovação- não era essa a brincadeira. Era para a gente ficar adivinhando o que poderia ser.

Todos ficaram em silêncio. Eu e Juju voltamos as nossas cabeças para os respectivos pratos e assim ficamos, eu com meus pensamentos de "Jura que era uma brincadeira? Meu palpite então seria cocaína.Ha"

Papai não sabe brincar =(

terça-feira, 21 de julho de 2009

O sol cura tudo

Se antes havia a dúvida,
agora já não existe mais.

Os ventos voltaram,
um pedaço da vida voltou.
Uma lufada de ar,
e já não há mais a decadência que restou.

Agora só o novo.
O velho já não serve mais.
Sinta-se completo.
Tens tudo o que quer,
E porque não basta?
Falta o vento?
Ou falta a vida?

Aquela vida,
que assim como o vento, passa.
E deixa a bagunça pro outro arrumar,
Sem se importar!

Agora só o ar não basta.
É preciso do vento para respirar.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Coisas materiais.

Eu sou bastante apegada as coisas materias.

Cada objeto meu guarda uma lembrança,
uma emoção,
uma história feliz ou não.

Pode ser um presente,
pode ser um brinde,
algo no qual foi muito dinheiro,
ou uma coisa simples.

Simples como uma tampinha de garrafa,
uma pedrinha,
uma meia gasta,
ou uma caixinha de costura.

As vezes carrega consigo uma graça,
um constrangimento,
uma amizade,
ou um amor,
mas em geral traz felicidade!

A felicidade de um erro,
de uma descoberta,
de uma vitória,
de uma bebedeira.

Essas coisas materias
me trazem alegria sim,
E é pelo valor que elas tem.

Agora, quem diria?
Que uma tampa de garrafa
vale mais do que brinco de ouriço!
Que o couro retorcido
traz consigo a lembrança do perfeccionismo!

Desapego?
Isso é para aqueles que tem boa memória.
Ou péssimas lembranças.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Ai!

-Tenho uma novidade para você! Aliás duas!

O tom de sarcasmo na fala entusiasmada de papai era bastante perceptível. Eu dei continuidade a sua divertida brincadeira e perguntei quais eram as novidades.

-A MArcccí vem nesta quinta feira para cidade. Ela esta de férias.
-E a outra novidade?
-Adivinha!!!

Levei um tempo para fazer a leitura de seu rosto e então "chutei".

-A prole vem junto?
-Issooooo!!!!!- Ele abriu um enorme sorriso se divertindo com a palavra que eu escolhera.

Fiquei quieta. Para mim a conversa tinha acabado. Mas para ele não.

-Mas não tem nada demais, não precisa nem cumprimentar se não quiser.

Eu não sei em que mundo papai vive que as pessoas, mesmo que forçadas a se conhecerem, não vão se cumprimentar!

-Mas eu posso cumprimentar! Só que quinta feira não estarei aqui, vou viajar. Que pena!- A parte do que pena saiu bastante sarcástica por força de hábito.
-Para onde você vai?-Papai estava surpreso.
-Não sei. Mas vou viajar! Não se preocupe que eu deixo alguém como minha substituta para ser a host!-Papai olhou desconfiado- Eu falo com a *Regina -a outra "namorada", que reside na cidade- para ela mostrar a cidade e sair com vocês.

Eu sorri, papai riu com certo pânico de pensar na possibilidade de haver um encontro pelas ruas da cidade, que seria obra do destino, que fique bem claro.

-Ahh mas nem da nada- disse ele com um dar de ombros.
-Com certeza! Na-di-nha! Regina já adoraaaaa o fato de você ainda não ter terminado com a MArcccí, então ver você passeando com toda a prole dela vai ser pura alegria!!!

A conversa não foi muito mais longe.
Logo me peguei pensando: Por que não puis no acordo que além da casa, era proibido as namoradas e anexos irem ao escritório também! Assim eu ia poder ficar na minha bem quietinha, aproveitando as férias para trabalhar super de boa. Eu já estou até vendo que papai vai ir ao escritório, levar todo mundo lá, e forçar uma apresentação de filhas! Ahhh apresenta a Ju, ela é a legal! Hahahaha


Toda essa minha resistência é simples:
1. Não gosto de ser legal por obrigação.
2. Sei que MArcíiiiiiiiiiiiiii esta usando o "encontro de filhas" para conseguir mais envolvimento com papai e assim dificultar o plano dele de terminar com ela.
3. Não vou conhecer a família de uma pessoa com quem ele quer terminar.
4. Não sou sociável.
5. Não sei ser falsa.
6. Não quero add mais ninguém no orkut! HAhahaha


Alguém sabe algum lugar legal para viajar

*O nome foi mudado, porque vai que a pessoa se procura no gooooogle.

Update: Resolvi dizer com todas as letras para papai que não quero ser obrigada a conhecer a prole.

-Eu não quero ser obrigada a conhecer a prole. -Falei em tom seco.
-Mas filha que que tem? Só diz um "Oi."!
-Eu não sou de dizer OI e sair do nada, então nem invente de trazer a prole para o escritório!
-Mas filha...-o tom era suave, para me persuadir.
-Pai...Eu não vou conhecer a família de uma pessoa que você esta querendo se livrar!Além do mais, se "as famílias" se conhecerem ela vai usar esse fato para que o relacionamento não acabe.-E eu sei exatamente o que ela vai dizer- Então, no fundo, no fundo, eu estou te salvando!!!!-Agora eu sorria com a graça da situação, ele também.-Segurei os ombros de papai e os chacoalhei enquanto dizia- BINO!!! É UMA CILADA!

Acho que consegui! Acho que terei meu final de semana quietinha nos meus cantos! Ele realmente ficou com medo que o fato das familias se conhecerem se tornasse mais uma amarra.

Bebelo novo 2.

Depois de lavar o cabelo e deixar secar ao natural, acabo de me olhar no espelho e...
Tô rindo muito!!! Pareço uma caipira! Hahahaha, eu até colocaria uma foto Ju, mas como só votei uma vez na enquete, e você diz que só votou uma vez, então não estamos sós, e uma foto poderia assustar os leitores! Hahaha
=D

XoxO

domingo, 5 de julho de 2009

Bebelo novo



Agora tenho certeza que vão pedir minha carteira de motorista nas blitz.
Ps.:Ahhh, vai Ju, não ficou tão ruim!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Deixa ir



Hora de deixar ir.
Isso e muito mais.
Hora de deixar a mente leve.
Coração leve.
Levem os escritos para longe de mim.

.

O sorriso mexia com as palavras.
Não interessava o quanto as palavras tentassem seguir um script,
quando o sorriso se fazia nada mais havia,
não havia mais palavras.