A festa...

... apesar de estar filosofando sobre os meus vários eus, e como em geral as pessoas só conhecem um eu e assim me forçam a aceitar rótulos, vou falar da festa do pinhão. Na verdade até tem haver a festa com as minhas filosofias, mas este não será o foco, pois é um assunto digamos traumático.

Vamos aos fatos.
Fui 'forçada' a ir pra festa por uma amiga. Muito bem! Lá fomos nós!
Show é show.
E no início do show um proxímo de 2 metros de altura (sem exagero), ao abaixar o braço me agride! Num pulo virei pra trás com cara de nenhum amigo, mostrando os dentes. O rapaz rapidamente pede desculpas e oferece uma massagem. Eu calmamente disse que estava tudo bem e recusei a massagem. Virei para minha amiga e disse ironicamente: "Quer uma massagem?"
A resposta foi inusitada! Ela disse: "Sim! Pode fazer ai."
Pronto.
Em questão de duas músicas o massagista pediu um abraço para a minha amiga. Ela disse não e tentou se livrar educadamente dele. Mas além de massagista, o cara era persistente. Para não me alongar muito o cara conseguiu um abraço, e alguns beijos. Enquanto isso fiquei de papo com um amigo do massagista que me deu uma severa bronca pelos meus olhares de julgamento. (Eu mereço psicólogo bêbado mal resolvido com seu pai?)
Enfim minha amiga numa tentativa de dar um 'perdido' no massagista me fala:
-Iris vamos pro bailão encontrar nossa outra amiga!
-Ahhhh não! Bailão eu te disse que não ia! E não vou!
-Iris por favor o bailão! (abrida exagerada dos olhos)
-Pois é! O bailão!!!! Vamos!


O pior é que antes de entrarmos na festa eu falei pra ela que caso eu encontrasse gente chata, diria que tinhamos que encontar uns amigos. Dou razão por ela querer me matar.

Enfim a questão é: Que ser, em um show, aceita uma massagem achando que só ganharia a tal massagem?

Foi pra acaba!