segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Preocupações

-Minhas metas de 2016 são: ser mais espontânea e fazer com que os discursos da Dilma não façam mais sentido para explicar os meus relacionamentos.

- HAHAHA! Mas ó, eu te acho bem espontânea, não acho que você precise melhorar nesse quesito.

-Mas tem muitas coisas que eu não faço por vergonha. Coisas que eu quero muito fazer, mas a timidez, a vergonha falam mais alto.

-Mas Iris é BOM ter um pouco de vergonha. Não se pode fazer tudo que se tem vontade.


segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Um minuto e trinta segundos

É o tempo que você tem. Finte, rebote, se mantenha em movimento, ataque, recue, monte uma estratégia, antecipe, use as pernas, use as mãos, use a cabeça.

1 minuto e 30 segundos. É o que você tem para mostrar o que aprendeu em um ano de treinos intensos. É tempo suficiente para você descobrir todas as suas falhas e talvez com sorte alguns pontos positivos.

Um minuto e meio. Pode parecer curto o tempo, e muitas vezes é. Em outras é a eternidade te dando uma amostra grátis.

sábado, 31 de outubro de 2015

Sutilezas

-E esse vaso aqui, sem embalagem tá quanto?
-Tem esse aqui ó, cheioooo de flores que lindo!
-Sim, mas esse aqui tá quanto?
-Mas esse quase não tem flor, você não prefere outro?
-Eu gostei desse aqui! É lindo! É delicado, sutil.
-Olha, eu faço pra ti por 10, porque ninguém vai querer ele.
-Vou levar! Ele é incrível!!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Não pira!

Acho que a vida só tá tentando me ensinar uma lição: Relaxa menina! Respira!

Ps.: é verdade aquilo que estava escrito no meu mapa astral. Eu só sei me curar, curando os outros.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

vida bela

Eu ofendi a vida.
Essa foi a conclusão que eu cheguei.
Agora ela está se vingando.

Tudo que eu quero, almejo, ela tira de mim.
Quase como se dissesse: Ahhh é isso que vc quer?! Ok! Bom saber! Não vai ter de jeito maneira nenhum.

Coisas boas só estão acontecendo quando eu não tenho ambição alguma.
Tô com medo de desejar as coisas.
Afinal fazer isso é praticamente abrir mão delas.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Roxo

O cara que eu tô saindo, num momento super fofo, me abraçou, passou levemente o dedo no meu braço e disse: "Nossa, um roxinho! Tadinha."

Era um roxinho de uma polegada.

Eu ri nervoso e pensei comigo:  "Imagina quando ele ver as minhas pernas!"

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Call me crazy...

Eu sou o tipo de pessoa que fica parada embaixo de uma árvore repleta de mamangavas, pensando em como esse bicho tão robusto voa. Sou sem noção a esse ponto.
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Acho incrível que quase todos os modos de defesa pessoal possuem uma variante: "E eu puxaria o cabelo da Iris".
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Não consigo mais usar estampas. Sinto me mal usando-as. A exceção que encontrei foi um adorável vestido verde com flores e passarinhos. Mas o resto é demais para mim.
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Finalmente estou colocando o desapego em prática de uma maneira natural.É tão tão bom.
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Gostaria que as pessoas não ficassem tanto na defensiva o tempo todo. Tem uma galera aí vivendo como se todos fossem inimigos e todas as ações fossem um complô para ferrar com elas. "Relaxa galera! Nem tudo é sobre você." É o que eu gostaria de dizer para muitas delas.
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A maior lição que aprendi até agora, nesse ano, foi: confiar. É mágico! Fica aqui minha dica: Confie! A vida é mais leve assim. E se der merda, respira fundo e confia de novo! Confia quantas vezes for necessário.A gente aguenta quebrar a cara, os ossos, o coração... o que eu não aguento sinceramente é viver me privando por medo de apostar nos outros.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

"Eu sinto o mesmo."

Era só isso que eu precisava ter falado.

Depois de tudo que ele me falou, depois de cada uma daquelas palavras lindas ditas, depois daquele olhar que derrete... eu poderia ter dado mil respostas incríveis e estimuladoras, respostas que condiziam com a energia que vibrava em mim.

Mas tudo que eu realmente precisava dizer é:

Eu sinto o mesmo.

Bastava.

Ao invés disso eu sou aquela que agradece amor.

Obrigada.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Dear dear

Para ser bem sincera eu estou um pouco preocupada com a minha mão. Minha preocupação consiste em eu não conseguir nunca mais ter ela solta naturalmente, ou seja, ficar pra sempre com ela parecendo uma derivação do comprimento do star trek.

Eu não sei exatamente em que momento minha mão decidiu separar o meu dedinho do resto da mão criando uma bolota enorme entre os nódulos dos dedos. Eu só lembro de terminar a sequência de socos e sentir um calorão na mão. E foi isso. Agora tenha uma mão com um dedo preto que não se mistura com os outros. hahahaha
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Fui no correio.  Sempre que vou penso que eu deveria trabalhar lá, não sei explicar bem o porquê. Enfim, fui atendida pelo funcionário mais gentil do mundo. Sem brincadeira, afinal ouvir "Obrigado por facilitar o troco!" foi a cereja no topo.
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Agora eu descasco laranjas. Me sinto uma vencedora na vida.
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Quando eu me sinto gorda, feia e baixinha (eu sempre sinto o combo de uma vez) eu corro. Isso me faz sentir menos gorda. Só menos gorda, mas já ajuda de um tanto... Bonita não teria como eu me sentir, na realidade eu fico BEM feia depois de correr. Mas ainda assim é vantagem correr ficar bem feia mas sentir-me menos gorda. hahahahahhahaha





quarta-feira, 18 de março de 2015

Quase...

Meiga e delicada. Eu já perdi a conta de quantas vezes escutei essas duas palavras associadas a minha pessoa. E embora nem sempre seja pra elogiar, sempre acaba soando como algo bom, afinal ninguém (ou quase ninguém) quer magoar uma pessoa com essas características. Nunca me senti nem uma coisa nem outra. Aliás eu me encaixaria na palavra desengonçada e rude. Há quem concorde.
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Eu fui num quiropraxista. Eu fui em um quiropraxista e é lógico que eu fiz um escândalo. Três vértebras, ombros, joelho, cotovelos, dedões, trapézio, ambas as pernas, tudo fora do lugar... E tudo voltou tranquilamente para seus lugares de origem. E eu nem fiz um escândalo tão grande assim quando ele colocou o púbis no lugar (e só para constar: DÓI!). Mas quando ele falou: "Teu útero está virado, vamos desvirar?!", eu realmente fiz um escândalo. Não se dá essa notícia para uma pessoa e depois pede-se que ela relaxe! Enfim, agora estou toda no lugar. Ou quase toda... <3 comment-3--="" nbsp="">






terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Das dores que a gente esconde

- Você tá mancando?!
- Não! ... Só um pouquinho.

É um mundo de dores escondidas...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Dificuldade em encontrar um título, sorry.

Esse deveria ser um post altamente introspectivo e melancólico. Mas eu decidi escrever algo mais leve para ficar bem claro que eu estou bem. hahahaha Apesar que o mais correto seria dar continuidade aos textos com um ar mais pesado, condiz com meu estado de espírito. No entanto dessa maneira fica parecendo que eu sou bipolar, e agora tá tudo ótimo e no próximo texto não vai estar. E ser bipolar tá em alta então... i'm so cool, baby!

Deveria eu falar aqui sobre como eu AMO correr?! Talvez. Mas seria meio sem graça eu revelar que dois livros me fizeram correr né?! O ápice da nerdice, eu sei. Uma nerdice que eu aliás nem consigo fazer jus. Não consigo terminar um livro bobo. E me recuso a ler outro até terminar o livro bobo. Maldito livro bobo.

O livro foi presente. Aliás eu ganhei uns presentes estranhos ultimamente que fizeram com que eu questionasse "Sério que você pensou em mim quando viu isso?". A única explicação que achei é: eu sou uma camaleoa. Tenho usado muitooooo  essa explicação. Inclusive para evitar umas bad trips.

Eu até poderia falar sobre as bad trips, mas explicar toda a história de como uma simples frase "eu não consigo te imaginar dançando" me abalou iria deixar o texto pesado. Então só vou ressaltar a constatação óbvia de que quanto mais eu admiro uma pessoa, mais peso a opinião dela tem para mim. E que é um tanto irônico escutar essa frase quando você está usando calça de dança, tênis de dança, colam, e carrega na bolsa suas sapatilhas e lenços de quadril. Tipo, o "problema" sou eu m-e-s-m-o! hahahahahaha

Agora, falando sobre soluções... tenho uma meta para 2015! Aeeeeeee! \o/ Minha meta consiste em dizer sim quando eu quero dizer sim, e não quando eu quero dizer não. Simples né?! Não para mim, porque eu sou burra, sério! Isso consiste em não poupar os outros e eu gosto de poupar eles. Mas 2015 eu irei ME poupar, sim é sim, não é não. Prático e simples.

Acho digno citar a minha vó, porque eu simplesmente amo falar sobre a minha vó. Estava eu falando para ela alguns aspectos que eu preciso mudar, a respeito de resistência, de paciência, de ansiedade, da minha forma física, das minhas habilidades no TKD, e na dança. Então ela falou com um ar de cansada: "As pessoas te falam tanta coisa." hahahahaha Gente, sério, a minha vó é ótima! Realmente me falam muitas coisas, mas sabem o que é mais louco? Eu escuto! hahaha Então aqui estou eu em uma rotina louca onde meu corpo dói inteiro o tempo todo e meu cérebro fica tentando se auto corrigir e focar na paz mundial, ou pelo menos na paz do meu espírito.

Já escrevi o bastante, mas aproveito para deixar aqui minha dica do mês: enjoy yourself. hahaha Ok, não é bem uma dica MINHA, e sim algo que a gente lê em qualquer esquina virtual mas tem seu valor. É uma daquelas frases óbvias que você concorda mas não pratica, até que BUM! tem todo um novo sentido e parece incrivelmente transformador.

Enfim, aqui vai uma dica realmente minha (eu acho): dance que nem bobo pela casa ou com seus amigos. Crie uma "dançinha da vergonha", ou como eu gosto de chamar: dança da liberdade. Vale tudo. É libertador. Tentem!

P.S.: A dança fica BEM melhor quando a gente faz carões e caretas. ;)

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Happy new year! ¬¬

2013 foi sobre resgatar quem eu sempre fui.
2014 foi sobre mudanças. Quantas mudanças.
2015 eu não faço a menor idéia sobre o que será.

Comecei bem o ano. Comecei falando "eu te odeio". E não, não foi da boca para fora.
Comecei o ano sem conseguir traçar um objetivo. Comecei o ano num turbilhão de emoções. Perdi o chão, o equilíbrio, estou  a deriva.

O ano começou há 12 dias. Fazem 12 dias que ou eu choro de fato, ou seguro o choro da melhor forma possível. E parece que ninguém entende a complexidade do problema.

Correr já não coloca minha cabeça no lugar. Levar meu coração a exaustão física parece brincadeira para ele, afinal ele já passou pela exaustão emocional. A dança traz a sensação de que está tudo muito lindo, mas sem propósito. A luta... é minha última esperança.